Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
1.
Femina ; 51(9): 550-556, 20230930. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1532480

RESUMO

Objetivo: Discutir o papel das trombofilias na perda gestacional de repetição, com foco em prevalência/associação dessas patologias com perdas de repetição e seu tratamento, por meio de resultados de ensaios clínicos, revisões sistemáticas e metanálises. Métodos: Trata-se de uma revisão não sistemática de artigos publi- cados nas bases eletrônicas PubMed, Cochrane e SciELO nos últimos cinco anos, utilizando os seguintes descritores: "recurrent pregnancy loss", "recurrent abortion", "habitual abortion", "thrombophilia", "antiphospholipid syndrome" e "treatment". Resultados: A maioria dos estudos relatou forte associação entre os anticorpos antifosfolípides específicos e a síndrome do anticorpo antifosfolípide com perda gestacional de repetição. Mulheres portadoras da mutação do fator V de Leiden, mutação do gene da protrombina e deficiência de proteína S apresentaram alto risco de perda gestacional de repetição em uma grande revisão sistemática. Estudos recentes demonstraram taxas de prevalência das trombofilias hereditárias e da síndrome do anticorpo antifosfolípide, em mulheres com perda gestacional de repetição, semelhantes às da população em geral. Os estudos atuais endossam o uso da heparina associada à aspirina em mulheres com síndrome do anticorpo antifosfolípide, com aumento da taxa de nascidos vivos, mas sem diferença em re- lação às complicações obstétricas. Conclusão: Apesar de novos estudos demons- trarem que a prevalência das trombofilias hereditárias e adquiridas em mulheres com perda gestacional de repetição é semelhante à da população em geral, reco- menda-se a pesquisa rotineira de síndrome do anticorpo antifosfolípide nessas pacientes. O uso de aspirina em baixas doses associada à heparina é a intervenção farmacológica de primeira linha para a prevenção de perda gestacional de repeti- ção em pacientes com síndrome do anticorpo antifosfolípide.


Objective: To discuss the role of thrombophilias in recurrent pregnancy loss, focu- sing on the prevalence/association of these pathologies with recurrent abortion and treatment, through results of clinical trials, systematic reviews and meta-analyses. Methods: This is a non-systematic review of articles published in electronic databa- ses PubMed, Cochrane, SciELO in the last five years, using the following descriptors: "recurrent pregnancy loss", "recurrent abortion", "habitual abortion", "thrombophilia", "antiphospholipid syndrome", and "treatment". Results: Most studies have reported a strong association between specific antiphospholipid antibodies and antiphospho- lipid antibody syndrome with recurrent pregnancy loss. Women carrying the factor V Leiden mutation, prothrombin gene mutation, and protein S deficiency were shown to be at high risk of recurrent pregnancy loss in a large systematic review. Recent studies have shown prevalence rates of hereditary thrombophilias and antiphospholipid antibody syndrome, in women with re- current pregnancy loss, similar to those of the general po- pulation. Current studies endorse the use of heparin plus aspirin in women with antiphospholipid antibody syndrome, with an increase in live birth rate, but with no difference in obstetric complications. Conclusion: Although new studies demonstrate that the prevalence of hereditary and acquired thrombophilias in women with recurrent pregnancy loss is si- milar to that of the general population, routine investigation of antiphospholipid antibody syndrome in these patients is recommended. The use of low-dose aspirin plus heparin is the first-line pharmacological intervention for the prevention of recurrent pregnancy loss in patients with antiphospholipid antibody syndrome.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Trombofilia/diagnóstico , Aborto , Fator V , Protrombina/genética , Heparina/farmacologia , Aspirina/farmacologia , Deficiência de Proteína S/complicações
2.
Femina ; 51(2): 120-128, 20230228. Ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1428712

RESUMO

Idealmente, a contracepção deve ser iniciada o mais precocemente possível após o parto ou após o abortamento, permitindo que as mulheres sejam protegidas contra uma gravidez não programada subsequente. O objetivo desta revisão é discutir a contracepção no pós-parto e pós-aborto, por meio da análise de ensaios clínicos e metanálises, além das principais diretrizes internacionais, com ênfase nas indicações e contraindicações, tempo de início do uso dos métodos contraceptivos e possíveis complicações. Nesta revisão não sistemática, são discutidos os principais métodos contraceptivos: dispositivos intrauterinos, métodos somente de progestagênios, métodos hormonais combinados, métodos de barreira, método de amenorreia lactacional e esterilização. O aconselhamento contraceptivo pós-parto deve começar durante o pré-natal e, em pacientes após abortamento, durante a internação hospitalar. Todas as mulheres devem ter acesso a informações claras sobre cada método contraceptivo, e o processo de tomada de decisão deve ser compartilhado com o médico assistente. Idealmente, métodos de contracepção reversíveis de longa duração devem ser priorizados em relação aos outros. Em conjunto, todas as evidências demonstram que o melhor método para cada paciente é aquele que combine altas taxas de segurança com o desejo da paciente de iniciá-lo e mantê-lo pelo tempo que desejar.


Contraception should ideally be started as early as possible after childbirth or abortion to allow women to be protected against a subsequent unplanned pregnancy. The aim of this review is to discuss postpartum and postabortion contraception, through the analysis of clinical trials and meta-analyses, in addition to the main international guidelines, with emphasis on indications and contraindications, time to start contraceptive method and possible complications. In this review, the main contraceptive methods are discussed: intrauterine devices, progestin-only methods, combined hormonal methods, barrier methods, lactational amenorrhea method and sterilization. Postpartum contraceptive counseling should start during prenatal care and during hospital stay in post-abortion patients. All women should have access to clear information about each contraceptive method and the decision-making process must be shared. Ideally, long acting reversible contraception methods should be prioritized over others. Taken together, all the evidence shows that the best method for each patient is the one that combines high safety rates with the patient's desire to start and maintain it for as long as she wants.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Anticoncepção/efeitos adversos , Anticoncepção/métodos , Aborto , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Tromboembolia Venosa/prevenção & controle
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(2): 96-103, Feb. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1449706

RESUMO

Abstract This comprehensive review compares clinical protocols of important entities regarding the management of fetal growth restriction (FGR), published since 2015. Five protocols were chosen for data extraction. There were no relevant differences regarding the diagnosis and classification of FGR between the protocols. In general, all protocols suggest that the assessment of fetal vitality must be performed in a multimodally, associating biophysical parameters (such as cardiotocography and fetal biophysical profile) with the Doppler velocimetry parameters of the umbilical artery, middle cerebral artery, and ductus venosus. All protocols reinforce that the more severe the fetal condition, the more frequent this assessment should be made. The timely gestational age and mode of delivery to terminate the pregnancy in these cases can vary much between the protocols. Therefore, this paper presents, in a didactic way, the particularities of different protocols for monitoring FGR, in order to help obstetricians to better manage the cases.


Resumo Esta revisão compreensiva compara protocolos clínicos de entidades importantes em relação ao manejo da restrição de crescimento fetal (RCF), publicados desde 2015. Cinco protocolos foram escolhidos para a extração de dados. Não houve diferenças relevantes quanto ao diagnóstico e classificação da RCF entre os protocolos. Em geral, todos os protocolos sugerem que a avaliação da vitalidade fetal deve ser realizada de forma multimodal, associando parâmetros biofísicos (como cardiotocografia e perfil biofísico fetal) aos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria umbilical, artéria cerebral média e ducto venoso. Todos os protocolos reforçam que quanto mais grave a condição fetal, mais frequente essa avaliação deve ser feita. A idade gestacional oportuna e o modo de parto para interromper a gravidez nesses casos podem variar muito entre os protocolos. Portanto, este trabalho apresenta, de forma didática, as particularidades de diferentes protocolos de acompanhamento de RCF, a fim de auxiliar os obstetras no melhor manejo dos casos.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro , Cardiotocografia , Fluxometria por Laser-Doppler , Guias como Assunto , Retardo do Crescimento Fetal
4.
Femina ; 50(9): 556-559, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1397890

RESUMO

Pouco sabe-se a respeito do sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG) 52 mg em contracepção de emergência (CE). Foi realizada uma busca não sistemática em bases eletrônicas para avaliar o papel do SIU-LNG na CE e, até o momento, apenas um único trabalho que avaliou o uso isolado do SIU-LNG para uso em CE foi encontrado. Esse estudo demonstrou a não inferioridade do SIU-LNG em relação ao dispositivo intrauterino de cobre em CE. Análises secundárias desse trabalho evidenciaram baixas chances de gestação em pacientes que fizeram uso de SIU-LNG como CE, independentemente da frequência das relações sexuais desprotegidas ou do tempo em que ocorreram (até 14 dias prévios à inserção ou 7 dias após). Torna-se evidente que o SIU-LNG poderá ser uma opção viável para uso em contracepção emergencial, porém mais estudos devem ser realizados, possibilitando a validação desse método.(AU)


Little is known about the 52-mg levonorgestrel-releasing intrauterine system (LNG- -IUS) in emergency contraception (EC). A non-systematic search was carried out in electronic databases to assess the role of the LNG-IUS in EC and, to date, only a single study that evaluated the isolated use of the LNG-IUS for EC use was found. This study demonstrated the non-inferiority of the LNG-IUS in relation to the copper intrauterine device in EC. Secondary analyzes of this study showed low chances of pregnancy in patients who used LNG-IUS as EC, regardless of the frequency of unprotected sexual intercourse or the time it took place (up to 14 days prior to insertion or 7 days after). It is evident that the LNG-IUS may be a viable option for use in emergency contraception, however, more studies must be carried out, enabling the validation of this method.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Levanogestrel/uso terapêutico , Anticoncepção Pós-Coito/métodos , Dispositivos Intrauterinos Medicados , Bases de Dados Bibliográficas
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(6): 474-479, June 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1341139

RESUMO

Abstract Placental pathophysiology in SARS-CoV-2 infection can help researchers understand more about the infection and its impact on thematernal/neonatal outcomes. This brief review provides an overview about some aspects of the placental pathology in SARSCoV- 2 infection. In total, 11 papers were included. The current literature suggests that there are no specific histopathological characteristics in the placenta related to SARSCoV- 2 infection, but placentas frominfected women aremore likely to show findings of maternal and/or fetal malperfusion. The most common findings in placentas from infected women were fibrin deposition and intense recruitment of inflammatory infiltrates. The transplacental transmission of this virus is unlikely to occur, probably due to low expression of the receptor for SARS-CoV-2 in placental cell types. Further studies are needed to improve our knowledge about the interaction between the virus and the mother-fetus dyad and the impact on maternal and neonatal/fetal outcomes.


Resumo A fisiopatologia da placenta na infecção por SARS-CoV-2 pode ajudar os pesquisadores a entender mais sobre a infecção e seu impacto nos resultados maternos/neonatais. Esta revisão breve fornece uma visão geral sobre alguns aspectos da patologia placentária na infecção por SARS-CoV-2. Ao todo, 11 artigos foram incluídos. A literatura atual sugere que não há características histopatológicas específicas nas placentas relacionadas à infecção por SARS-CoV-2, mas as placentas de mulheres infectadas têm maior probabilidade de apresentar achados de má perfusão materna e/ou fetal. Os achados mais comuns em placentas de mulheres infectadas foram deposição de fibrina e intenso recrutamento de infiltrado inflamatório. A transmissão transplacentária deste vírus é improvável, devido à baixa expressão do receptor para SARS-CoV-2 em tipos de células da placenta. Mais estudos são necessários para melhorar nosso conhecimento sobre a interação entre o vírus e a díade mãe-feto e o impacto nos resultados maternos e neonatais/fetais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Placenta/patologia , Complicações Infecciosas na Gravidez/patologia , COVID-19/patologia , Placenta/fisiopatologia , Placenta/irrigação sanguínea , Placenta/virologia , Complicações Infecciosas na Gravidez/fisiopatologia , Complicações Infecciosas na Gravidez/virologia , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , COVID-19/fisiopatologia , COVID-19/virologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA